A CEGUEIRA E A BAIXA VISÃO
É considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas a curtíssima distância. Na medicina duas escalas oftalmológicas ajudam a estabelecer a existência de grupamentos de deficiências visuais: a acuidade visual (ou seja, aquilo que se enxerga a determinada distância) e o campo visual (a amplitude da área alcançada pela visão).
O termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade de ver. Na verdade, sobre deficiência visual poderemos encontrar pessoas com vários graus de visão residual.
A cegueira engloba prejuízos da aptidão para o exercício de tarefas rotineiras exercidas de forma convencional, através do olhar, só permitindo sua realização de formas alternativas. A cegueira total ou simplesmente AMAUROSE, pressupõe completa perda de visão. A visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a expressão “visão zero”.
Falamos em cegueira parcial como aquela em que estão os indivíduos apenas capazes de CONTAR DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM VULTOS. O indivíduo é capaz de identificar também a direção de onde provém a luz. Mais próximos da cegueira total, mas ainda considerados com cegueira parcial ou visão subnormal, estão os indivíduos que só têm PERCEPÇÃO e PROJEÇÃO LUMINOSAS. Nesse caso, há apenas a distinção entre claro e escuro.
Pedagogicamente, entretanto, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de instrução em Braille (sistema de escrita por pontos em alto relevo) ou por softwares de leitura de textos e como possuidor de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com auxílio de potentes recursos ópticos. Essa definição fica mais próxima da CIF- Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde).
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